Perturbação Obsessivo Compulsiva
IPSS sem
fins lucrativos
Bem-vindo!
Uma breve historia sobre a Domus Mater
Quem somos
Associação de Solidariedade Social
Carácter nacional
Dedicamo-nos ao tratamento da Perturbação Obsessivo Compulsiva
Desde 2003 que atuamos para esta causa.
Esta Associação foi fundada em 2003 por um grupo de pais e amigos do doente Obsessivo Compulsivo quando sentiram que, perante o seu grande sofrimento, não encontravam nem respostas adequadas por parte do Estado, nem equipamentos devidamente estruturados onde pudessem recorrer com urgência e que se adaptassem aos seus dramas e vivências do dia a dia.
Precisamos da sua ajuda para manter esta Associação em funcionamento.
Gostaríamos de encontrar grupos de empresários ou pessoas generosas que através da Caixa Geral de Depósitos, NIB 0035 0514 0003 6449 8304 7, fizessem os seus donativos de modo a podermos fazer face aos inúmeros desafios que temos pela frente
Ultimas noticias e eventos
Julho 4, 2024
A Associação Domus Mater convida-o a participar no IX Encontro Nacional das Famílias - "Direito à Participação", que terá lugar no próximo dia 12 de Julho, Centro de Congressos de Lisboa. Poderão participar no local ou online. A Inscrição Presencial termina no dia 8 de Julho.
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Junho 26, 2024
Tertúlias - Vamos falar sobre a POC
Até ao final de 2024, reunimos mensalmente online para falar sobre a POC. Cada sessão tem um tema especifico que é abordado e conversado entre todos.
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Maio 15, 2024
No dia 23 de Maio realizou-se mais um tertúlia Online, para falar sobre a Perturbação Obsessivo Compulsiva..
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Testemunhos
Os meus sintomas da Perturbação Obsessiva Compulsiva iniciaram-se, quando estava frequentando o 8º ano de escolaridade. (...) Quando me encontrava no 9º ano, desloquei-me a Lisboa para ser avaliado por dois psiquiatras, os quais diagnosticaram que sofria de perturbação obsessiva compulsiva. Aí, fui aconselhado a iniciar psicoterapia em Coimbra, com a equipa mais indicada neste tipo de patologia e, para além disso, iniciei terapêutica com inibidores da recaptação de serotonina. (..) O cansaço e falta de resultados eram tantos que só queria que fizesse mau tempo para o avião não descolar. (...) (...) (...) uma reportagem sobre a perturbação obsessiva compulsiva. (...) fiquei com vontade de contactar com esta associação, pois era mais uma possibilidade para tentar atingir a cura desta patologia. Esta associação tem algo de diferente, desde o conhecimento das psicólogas sobre a doença até à ajuda das outras pessoas com a mesma patologia, nesta associação encontrei situações com as quais nunca me tinha deparado. (...) Para terminar, posso afirmar que já cheguei a uma sábia conclusão sobre a minha doença: ou consigo atingir a cura aqui, nesta associação e com “estas pessoas”, ou nunca mais irei ficar curado.
Já está a fazer um ano que aqui cheguei a esta Associação que foi a minha tábua de salvação, para a minha recuperação da POC. (...) Conheci a Dra. Sofia, uma pessoa maravilhosa e excelente profissional, com quem todos os 8 dias tenho uma consulta de muita conversa, ensinamentos, formas e estratégias para combater esta doença, que é uma luta constante e persistente do dia-a-dia. Foi um percurso com altos e baixos, mas sempre com uma grande esperança que tudo se ia ultrapassar. Também a passagem para as terapias em grupo ajudaram em muito. Os exercícios que fazemos, os contactos com os colegas, os diálogos que temos, a partilha de experiências, tudo nos leva as crescer e enriquecer por dentro e por fora. Tivemos o fim-de-semana nas Berlengas, em que foi maravilhoso e muito enriquecedor a nível pessoal. (...) Esta doença não faz parte de nós, ela é que quer que nós façamos parte dela. A vida é uma luta!
No final do mês de Junho foi realizado um fim-de-semana psico-terapêutico na Ilha das Berlengas. (...) Foram três dias onde se fez de tudo, e onde muitas das vezes a POC passou para segundo plano, sendo que o convívio, a amizade e a entreajuda foi que mais sobressaiu ao longo deste fim-de-semana. (...) No entanto, a praia foi o sítio ideal para a partilha de sentimentos, a noite pintada pela lua, e o barulho de fundo do mar e das gaivotas, foram o cenário ideal para fortes emoções serem vividas, e para que muitos de nós partilhassem o que sentiam no momento, bem como os seus conflitos interiores, isto enquanto outros preferiram guardar para si esses sentimentos. (...) Posto isto, vou agora terminar, e com a esperança de que mais iniciativas destas aconteçam, sendo que a próxima será já neste mês de Setembro, onde estaremos a caminho de mais uma semana psico-terapêutica, e onde muito mais irá ser vivido, e da qual todos nós iremos voltar mais ricos interiormente, e mais seguros de nós próprios.
Como mãe do “Bruno”, venho mais uma vez, comunicar a minha gratidão à Dra Sofia Santos, pelo trabalho e ajuda que tem sido dado ao meu filho. A vossa dedicação a esta causa é de louvar. Ao fim de um ano e pouco, o meu filho é um homem novo. Todas as palavras que eu vos dirija, são poucas, para tanto o que têm feito. O “Bruno” chegou do retiro de oito dias, dizendo-me: ( mãe estou cansado, mas muito feliz), chorou e fez chorar a mim e à esposa, do quão maravilhoso foi estar com os amigos e as psicólogas e pela terapia que as mesmas desenvolveram com todos os participantes. Também quero enviar uma palavra de apreço e gratidão à Srª. Dr.ª. Joana, que tem privado de perto todas as semanas com o meu filho e tem feito um lindo trabalho com ele, tornando um ser humano, mais feliz, ajudando-o a ultrapassar as barreiras do sofrimento que o matava dia a dia. Vocês têm uns corações maravilhosos e são de uma grandeza interior, que merecem a admiração da nossa família! Um abraço a todos vós de coração sincero,
Mãe do "Bruno"
(...) fui crescendo no seio de uma família, que é a minha própria família, e á medida que o tempo passava, fui tendo noção que não tinham nada a ver comigo, conflituosos, muitos problemas e eu sentia-me a única pessoa equilibrada dentro daquela casa, digo-o com muita humildade. Fez de mim uma pessoa responsável e eles delegaram em mim a resolução para todos os seus problemas, (...), sem me aperceber de que estava a destruir-me e consequentemente veio a doença, uma depressão que me levou a morder as mãos compulsivamente. Inicialmente desconhecia a razão. (...)E então fiquei tão doente, passei eu a ser a dependente dos que me rodeiam, com muitos medos, de andar sozinha, não ir às compras, de não cozinhar, não fazer a lida a casa, estados de pânico, não ter vontade de viver, ou por outro lado, olhar que não deveria ter nascido, pois sentia-me uma intrusa, que atrapalhava a vida das pessoas que eu amo, sempre a vitimizar-me, sem auto-estima, com vergonha de mim, (...) Depois veio a segunda mão amiga, que foi a associação Domus Mater, e cuja principal interveniente é a Dra. Sofia, que tão bem nos sabe ouvir, nos encaminha, chama à razão, transmite segurança e puxa as orelhas sem deixar cair, fazendo-nos acreditar sem desistir (...) Hoje ando quase como antes, desempenhando todos os meus afazeres normalmente, e até passando a mensagem e a aconselhar. Com alegria e sem ressentimentos.
(...) comecei a pesquisar na “Internet” e verifiquei que em muitos países havia organizações que trabalhavam exclusivamente no estudo e tratamento de doentes com POC. (…) O protocolo de tratamento com maior taxa de sucesso era o farmacológico associado a terapia cognitivo comportamental. (...) È muito importante ter um diagnóstico e um protocolo de tratamento. Isto dava-me uma nova esperança, um novo caminho para trilhar. (...). Finalmente havia quem compreendesse que os pensamentos eram obsessivos e por isso difíceis de eliminar pela força mental. Havia técnicas específicas para lidar com a doença e até medicamentos. (...) Um dia, ao pesquisar na Internet veio a boa nova. Existia uma associação em Portugal, vocacionada para o tratamento de doentes com POC, uma instituição pública sem fins lucrativos chamada “Domus Mater” e que é a nossa CASA MÃE. (...) Estou grata aos familiares e amigos que fundaram a Domus Mater e aos que diariamente trabalham para que ela se mantenha de pé e cresça. Compreendo que há muito trabalho e esforço pessoal para manter esta casa a funcionar. Estou muito grata às Dras. Sofia e Soraia. A primeira pelo trabalho notável de implementar de raiz uma linha de tratamento que tem devolvido qualidade de vida a tantos doentes. À Dra. Soraia porque seguindo a mesma linha de tratamento é a minha terapeuta, que me escuta e ajuda a compreender esta doença e me ensina a melhor forma de lidar com ela. (...) Estou grata a todos os meus colegas e amigos do grupo terapêutico. Aprendo tanto convosco, com as vossas histórias, com as vossas dificuldades e vitórias. (...) Convosco experimento novas actividades e sinto-me acompanhada porque vocês me podem compreender melhor que outros amigos. (...) MUITO OBRIGADA A TODOS, BEM HAJAM.